Capivara fofa, Filó é xodó de pecuarista do Amazonas
Filó, de apenas 5 meses, vive na fazenda de Agenor Tupinambá, um pecuarista de 23 anos apaixonado por animais, e que vive em Autazes (AM)
“Ela é o amor da minha vida. O xodó da família”. É assim que Filó, uma capivara fofa de apenas 5 meses, é para Agenor Bruce Tupinambá. O pecuarista, também jovem, de 23 anos, mora em Autazes, no Amazonas, e faz sucesso nas redes sociais ao lado do mascote.
Capivara é um dos animais mais carismáticos em Mato Grosso do Sul, e por isso Filó conquistou o Primeira Página ? E o nome dela tem ligação com um dos nossos maiores patrimônios ambientais, como você vai descobrir logo menos.

“Sou gay, aventureiro e sempre morei na fazenda, sempre tive contato com os animais. Só fui pra cidade estudar, mas voltava pro interior nos finais de semana e feriados”, conta o jovem, que estuda agronomia na UFAM (Universidade Federal do Amazonas).
O rapaz começou a postar nas redes sociais em 2019. A intenção era mostrar a rotina no campo e a cultura dos ribeirinhos do estado natal.
Atualmente, ele trabalha com búfalos produzindo leite de búfalo e queijo coalho. De tanto mostrar a vida no maior estado do norte brasileiro, Agenor fez sucesso.

“Eu mostro também que a gente pode ser muito feliz com o pouco. A gente não precisa de muito para ser feliz, só precisa aproveitar os momentos, as oportunidades. É saber observar e sempre respeitar a natureza dos animais”, declara o jovem.
Filó, a capivara fofa
Agora com Filó, a capivarinha, o sucesso só aumentou na internet. Aliás, o nome dela é por causa da personagem Filó, da novela Pantanal, vivida por Dira Paes. Uma das postagens mais vistas é um vídeo onde ele e Filó se divertem na água da fazenda. O pulinho da capivara é uma graça. Assista abaixo ?
“A história da Filó é triste”, revela Agenor. Um primo do rapaz que deu a ele a pequena roedora. “Ele mora próximo a uma aldeia indígena, e lá eles caçam [capivaras] para se alimentar, e eles caçaram uma capivara, mas não sabiam que ela estava grávida. Os indígenas deram ela pro meu primo e ele me deu”, explica.
Além de Filó, ele tem Rosa, um papagaio fêmea. “Já vai fazer quatro anos que está comigo. Resgatei ela quando era bem novinha”, diz. Junto deles, tem o Baby, um porquinho que sempre aparece nas postagens conquistando ainda mais os fãs.

“Achei ele machucado no mato”, relembra. Agenor ainda conta que tinha um bicho-preguiça, mas que faleceu há dois meses.
“Tenho também um mergulhão selvagem, um biguá e um pato mergulhão. Tem muito aqui na região, mas eu consegui cativar ele. Agora ele vive aqui. Dou peixe pra ele todos os dias”, finaliza o jovem apaixonado pelos animais.
A reportagem salienta que no Brasil, só animais considerados domesticados podem ser criados livremente, como cachorro, gato. Para bichos silvestres, existem regras específicas e é melhor consultar antes de se aventurar com um deles.