Expedição encara até alagamento para monitorar mamãe tatu-canastra
Estrada alagam e dificultam encontro de exemplar da espécie
Pode parecer missão impossível, mas a equipe do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) encarou atravessar estrada alagada para monitorar Stacy, uma tatu-canastra considerada embaixadora da espécie.

Moradora da Baia das Pedras, fazenda na região da Nhecolândia, em Corumbá, a fêmea já deu à luz filhotinho, por isso, é considerada peça-chave na conservação da espécie.
Foi o quarto nascimento dentro de 13 anos.
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Monitorada por GPS desde 2021, nem sempre é fácil encontrá-la, isso porque vive em um ponto de difícil acesso no Pantanal. Tanto, que no começo do ano, quando a equipe encarou expedição para encontrá-la, não houve sucesso.

Pegaram estradas alagadas devido à cheia, porém só encontraram a toca recém-cavada por Stacy. O intuito é colocar uma armadilha fotográfica no local para auxiliar no monitoramento.
Como não poderiam dar manutenção ao aparelho por meses a fio, abortaram a missão. Um transmissor anexado nas proximidades para monitoramento de um tatu-canastra macho foi encontrado.
“Agora, ficamos na expectativa de que ele e Stacy possam se encontrar em breve e esperamos descobrir mais sobre esse possível encontro em abril, quando poderemos acessar a área sem o risco de atolamento”, explica o ICAS.