Onças são flagradas de conchinha em clima de romance no Pantanal de MS
A onça-pintada Fera é uma das protagonistas do documentário "Diário de Uma Onça", do Globoplay e foi clicada trocando carícias com o macho Jafar
Rainhas do Pantanal, as temidas onças-pintadas também sabem ser um “amorzinho” na hora da conquista ?. Flagrante feito pelo fotógrafo Fábio Paschoal, no Pantanal de Miranda, mostra o casal de felinos, Fera e Jafar, no maior clima de romance. O carinho foi tanto que rolou até uma conchinha.
Confira:
A situação rara impressionou o fotógrafo já que o macho não costuma ser tão carinhoso com a fêmea durante o acasalamento.
“Normalmente rolam uns rosnados e até umas patadas quando onças-pintadas estão acasalando. Mas nesse dia, eles só trocaram carícias”.
Fábio Paschoal
Ver essa foto no Instagram
Fábio também é guia de safári no Pantanal e explica que um casal de onças-pintadas costuma passar dias junto durante o período de acasalamento. Em alguns casos, ocorre até da fêmea se esconder por um tempo em cima das árvores, para descansar.
“Geralmente o acasalamento é mais agressivo, é mais bruto, com mordidas, rugidos, eles se mostram os dentes. É muito raro ver essa interação mais singela, mais carinhosa, mais fofinha, então, foi uma situação bem diferente de acompanhar”.
Fábio Paschoal
O vídeo de Fera e Jafar foi feito por Fábio em outubro, na região da reserva Caiman, Pantanal. De lá para cá, o fotógrafo não viu mais a onça-pintada, então, não se sabe se a Fera está enfrentando uma nova gestação. Na época do flagrante, ela havia acabado de desgarrar do filhotinho, o Samba.
Estrela animal
Não é de hoje que a rotina da Fera é registrada pelas lentes de fotógrafos e cinegrafistas, no Pantanal. A onça-pintada é uma das protagonistas do documentário “Diário de Uma Onça”, do Globoplay.
Leia mais
Com narração da atriz Alanis Guillen, a “Juma” do remake da novela Pantanal, o filme conta a história de três gerações de onças-pintadas, em Mato Grosso do Sul.
A Fera e a irmã Isa foram as primeiras onças-pintadas a serem reintroduzidas na natureza, após perderam a mãe e cresceram em um cativeiro, que reproduzia todas as condições da natureza. O feito só foi possível graças ao projeto Onçafari, que atua na conservação da biodiversidade do Pantanal.
