Sucuri desce rio de água cristalina boiando enquanto devora capivara
Vídeo foi gravado pela família de uma fisioterapeuta de MS, que mora hoje mora no RS e esteve em Bonito para apresentar ao marido e ao filho
Imagina você estar curtindo um dia de férias por um dos rios cristalinos de Bonito, a 283 km de Campo Grande, e, de repente, avistar uma sucuri de aproximadamente sete metros boiando, tranquilamente, na água – a poucos metros de distância -, enquanto devora uma capivara? A fisioterapeuta Juliane Torres Soares, de 30 anos, teve essa experiência, na última quinta-feira (23).
A surpresa foi durante um passeio em família para apresentar a cidade ao noivo e ao filho, ambos nascidos e criados em Porto Alegre (RS), onde a sul-mato-grossense vive há cinco anos.
Segundo ela, o balneário estava para fechar, quando pessoas que faziam stand up paddle aconselharam a família a sair da água.
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“Disseram que tinham visto uma sucuri toda enrolada num tronco e, quando olhamos para trás, já estava a sucuri descendo o rio”.
Quando o animal se aproximou, uma outra surpresa! Não era um tronco de árvore, mas sim uma capivara feita de presa pela sucuri.
“Bem no meio, no segundo deck, ela se abriu, se desenrolou e foi quando a gente percebeu que não era um tronco, era uma capivara. Todo mundo ficou de boca aberta. Daí que a gente foi ver a perninha da capivara”.
Juliane Torres, fisioterapeuta
Segundo a turista, quem mora na região acredita que a sucuri fez a capivara de presa ainda em terra e, por algum motivo, caiu no rio, talvez lutando com o animal. Após sufocar o bicho, como sempre faz com suas presas, a cobra engolir a capivara dentro do rio. Veja esse momento:
Respeito ao processo de alimentação da sucuri
“Todo mundo ficou em silêncio – porque ela estava em seu habitat -, prestando atenção. Eu nasci e fui criada em MS e, pra mim, ver uma sucuri, até então, era normal. Mas ver ela atacando uma capivara, e aí fazendo a digestão, abrindo a boca daquele tamanho, foi uma coisa surreal”.
Para os familiares de Juliane, que não conheciam a região, o flagrante foi ainda mais inesquecível.
“Para meu noivo e meu filho, foi espetacular, ficaram paralisados, assim como outras pessoas que estavam ali. E tinha gente do Rio de Janeiro, do Paraná, de São Paulo. Inclusive, a gente fez amizade com um casal do Rio que ficou fascinado, em estado de choque, porque passou muito perto da gente. Por mais que tínhamos saído do rio, o deck ficava bem perto da água. Logo depois, a gente bateu palma, porque a natureza é uma coisa incrível”.
Juliane Torres Soares, fisioterapeuta