Yeltsin bate recorde e conquista o ouro nas Paralimpíadas de Paris

O sul-mato-grossense repetiu o feito em Tóquio; ele correu 3m55s82 com o guia Guilherme Santos e foi o primeiro a cruzar a linha de chegada

? MATO GROSSO DO SUL É OURO!!!

Yeltsin Jacques voltou ao pódio das Paralimpíadas de Paris nesta terça-feira (3) e mais uma vez, fez história: o sul-mato-grossense de 32 anos quebrou o próprio recorde mundial dos 1.500m T11 e garantiu o ouro!! O bronze da prova também foi brasileiro, Júlio Cesar Agripino dos Santos ficou no terceiro lugar na classe para pessoas com deficiência visual total.

YeltsinJacques
Yeltsin Jacques comemora ouro nos 1500m nos Jogos de Paris (Foto: Wander Roberto/CPB)

Nos 5.000m T11, Júlio quem foi campeão com recorde mundial, e Yeltsin bronze.

Nesta terça-feira, Yeltsin repetiu o feito nos Jogos de Tóquio; dominou a prova e bateu o recorde mundial. No Japão, ele completou os 1.500m em 3m57s60. Em Paris, correu 3m55s82 ao lado do guia Guilherme Santos.

O etíope Yitayal Silesh Yigzaw ficou com a prata (4m03s21), e Julio Cesar completou o pódio com o guia Micael dos Santos (4m04s03).

“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”.

Yeltsin Jacques

Yeltsin nasceu com baixa visão. Ele iniciou no atletismo para ajudar um amigo totalmente cego a correr e começou a competir nas Paralimpíadas Escolares de 2007. Nos Jogos de Tóquio, foi campeão nas duas provas: 1.500m e 5.000m T11. Agora soma quatro medalhas em Paralimpíadas. Tem também cinco medalhas em Mundiais, incluindo dois ouros.

Brasileiros nas finais

Duas brasileiras avançaram à final dos 100m T13 (classe para pessoas com baixa visão). Rayane Soares Silva quebrou o recorde das Américas com o tempo de 11s90 e só ficou atrás da azeri Lamiya Valiyeva, com 11s81. A sul-mato-grossense Gabriela Ferreira levou a última vaga na decisão, em oitavo lugar, com 12s76.

Nos 400m T37 (classe para pessoas com paralisias cerebrais), Bartolomeu Chaves liderou sua bateria com 52s34. No geral, avançou à final com o quarto melhor tempo.

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