Como vencer as adversidades e continuar a viver de forma plena?
Podcast trata a história do pianista João Carlos Martins que, diante de uma doença que atrofiou os músculos da mãos, descobriu outra alternativa para continuar na música
Em inúmeras situações da vida somos forçados a lidar com as adversidades: um contratempo, um carro que quebra, um acidente, um plano que não dá certo… No entanto, são inúmeros os exemplos de pessoas que tiveram que lidar com questões mais graves e que tiveram as vidas transformadas.
Vencer os problemas e dissabores é o assunto do podcast Pense Nisso desta semana. O programa nos convida a ver as circunstâncias difíceis com outros olhos e superar as adversidades.
Um dos exemplos citados pelo podcast é o pianista João Carlos Martins, pianista brasileiro aclamado pela crítica nacional e internacional como um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach do século XX, sendo o único a registrar a obra completa do compositor para teclado.

A história do maestro começou cedo. Aos 8 anos, logo após ter contato com um piano comprado pelo pai, o jovem venceu seu primeiro concurso ao executar obras de Bach.
Não demorou muito até que, aos 11 anos de idade, João já estudasse piano por seis horas diárias. E tantos anos de dedicação e estudo fizeram com que o paulistano alcançasse feitos raros para brasileiros ainda nos dias atuais.
Aos 13 anos, João iniciou sua carreira no Brasil e aos 18, no exterior. Aos 21 anos, o pianista realizou sua estreia no Carnegie Hallcom lotação esgotada e em apresentação patrocinada por Eleanor Roosevelt.
Contudo, a trajetória de João Carlos é marcada por interrupções que quase o levaram a se retirar permanentemente da vida artística. Ele desenvolveu distonia focal.
É um tipo de distúrbio de movimento que que acomete uma parte específica do corpo e faz com que os músculos se contraiam. No caso de Martins, a doença afeta as mãos.

Em 2002, devido a limitações físicas, o músico abandonou definitivamente os palcos como pianista. Porém, encontrou uma nova paixão que fez com que ele retornasse à cena musical: a regência.
Como regente, João se apresentou em Londres, Paris e Bruxelas; imprimindo a mesma dinâmica de quando se apresentava ao piano.
Quer saber mais sobre essa história e como o pianista superou o diagnóstico? Ouça o Pense Nisso!