Negócios

Estratégia para negócios conscientes

Se a estratégia é o conjunto de objetivos, metas, indicadores, iniciativas e ações, ela é um verdadeiro ecossistema de gestão, apoiando microgerenciamentos de rotinas, operação e, sobretudo, da cultura de planejar e implementar o que foi pensado.

Em nosso dia a dia afirmamos que a direção é mais importante do que a velocidade. Essa direção é construída por um coletivo de visão empresarial de futuro. Gestores e líderes se apropriam da elaboração de cenários alternativos para o posicionamento empresarial estratégico.

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Se a estratégia é o conjunto de objetivos, metas, indicadores, iniciativas e ações, ela é um verdadeiro ecossistema de gestão, apoiando microgerenciamentos de rotinas, operação e, sobretudo, da cultura de planejar e implementar o que foi pensado.

Desafio grande para muitos líderes, pois delegam o futuro para o acaso. Um negócio consciente, com foco em pessoas e orientação aos stakeholders, precisa de líderes com escolhas responsáveis. Sobretudo, líderes que acreditem na transformação cultural lastreado pelo fit cultural que a estratégia envolve a empresa. Assim, liderar a estratégia em negócios conscientes exige um plus de inteligência dos ambientes interno e externo e seus impactos atuais e de longo prazo.

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Enquanto houver sol, ainda haverá, um futuro melhor. Sim, a música nos trás a esperança emocional e racional que os líderes assumirão seu papel essencial de olhar as pessoas e os stakeholders como elementos intrínsecos do seu propósito maior.

A prática da gestão empresarial ainda apregoa o bom senso que precisamos gerar caixa, custe o que custar. Mister se faz, que os líderes devem estar mais atentos a capacidade de balancear e dar score aos seus objetivos e metas de maturidade no big concept do ESG, sendo ela parte significa da gestão do negócio, com oportunidades, conhecimentos e comunicação direcionada a cada tipo de stakeholder.

O modelo de negócio deve ser resiliente e se adequar conforme às demandas do mercado e sociedade. E as áreas, setores internos de governança devem existir e ter capacidade técnica para tomar decisões assertivas e os aspectos ambientais e sociais serem frequentemente pautados nas reuniões da direção empresarial.

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Eber Capistrano

Devemos alinhar, portanto, nossa estratégia de negócio, nosso modelo de negócio e operação da empresa para criar e sustentar valor de longo prazo, evidenciando possíveis riscos se alienarmos da importância do capitalismo consciente.

Estamos, portanto, tratando de colocar o negócio consciente no centro da nossa estratégia, apoiando líderes a deixarem de assistir tudo de gabinete, e aceitarem que lucrar exige um alto envolvimento futuro sustentável, envolvendo gente, tecnologia e gestão.

Eber Capistrano – Consultor Sênior. Doutor pela UnB, Mestre, MBA pela USP, com atuação nas áreas de liderança, empreendedorismo, pesquisas de mercado, planejamento empresarial e novos negócios.

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Negócios, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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