Mentiras e Fake News: a sombra do 1º de abril
O impacto das fake news é profundo, e no Brasil, o Código Penal prevê punições para crimes relacionados a boatos e mentiras, com três categorias: calúnia, difamação e injúria
Hoje, 1º de abril, celebramos o Dia da Mentira, uma data que, embora originada como uma brincadeira inocente, tomou contornos sérios diante do fenômeno das Fake News.

Ouça agora a reportagem completa da Vivian Krajewski, repórter da Morena FM:
Isso traz à tona exemplos, como a crença de que “tomar chá de erva-doce duas vezes ao dia mata o vírus da gripe” ou que “tomar tereré com manga ou leite pode até matar.” Essas histórias revelam mitos sem fundamento.
No passado, o Dia da Mentira surgiu na França, no século XVI, quando a mudança para o calendário gregoriano deixou muitos franceses ainda celebrando o Ano Novo em 1º de abril.
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O comerciante Cleyton Dias, de 48 anos, recorda uma mentira que presenciou no trabalho um funcionário que faltou por “doença”, mas estava bem em casa.
“Você acha que a mentira tem perna curta? Tem perna curta”, diz ele.
O técnico em telecomunicações, Adriano Cardoso, acredita que nem toda mentira é ruim. Em contrapartida, a secretária Ezilda Pereira, de 62 anos, considera um absurdo, especialmente no contexto político.
O advogado Luiz Nascimento, de 56 anos, afirma que as Fake News são um desserviço à humanidade.
Impacto
Infelizmente, a desinformação se tornou comum, com estudos britânicos mostrando que uma pessoa conta, em média, três mentiras em uma conversa de 10 minutos. A psicóloga Francineide Baes explica que a mentira pode levar ao isolamento e à perda de confiança, tornando-se até um transtorno mental chamado mitomania.
O impacto das Fake News é profundo, e no Brasil, o Código Penal prevê punições para crimes relacionados a boatos e mentiras, com três categorias: calúnia, difamação e injúria. Em tempos de desinformação, é essencial o cuidado e a verificação das informações que circulam.