Nem agressiva, nem passiva. Comunicação deve ser assertiva

A habilidade de se expressar de forma aberta, objetiva e respeitosa ajuda a evitar conflitos.

Falar de um jeito agressivo, tentar convencer à força, impor seu ponto de vista sem levar em consideração a opinião dos outros. A impressão é que alguém com atitudes assim está sempre querendo mostrar poder por meio da comunicação.

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Ser assertivo é ter a habilidade de expor e defender uma ideia (Foto: DepositPhotos/michaeldb)

O oposto disso também incomoda: alguém que sempre concorda com o outro sem defender o próprio ponto de vista, nunca diz “não” com medo de desagradar, vive “engolindo sapo”, sem conseguir se expressar. O excesso de passividade chega ao ponto de apagar a pessoa.

Felizmente não precisamos escolher entre esses dois jeitos de se comunicar. Temos que buscar uma comunicação assertiva para expressar corretamente opiniões e atitudes para que a mensagem cause no interlocutor a reação esperada.

Para isso, podemos adotar algumas características do perfil agressivo e outras do passivo para chegar ao equilíbrio desejado. Da personalidade passiva, incorpore a estratégia de escutar de verdade e considerar o ponto de vista do outro. Da personalidade agressiva, aprenda a ser firme para defender suas convicções e demonstrar autoconfiança.

Ser assertivo é ter a habilidade de expor e defender uma ideia, um posicionamento ou um sentimento de forma objetiva, tranquila e sem causar conflitos. No livro “Comunicação Assertiva: o que você precisa saber para melhorar suas relações pessoais e profissionais”, coordenado por Camila Benatti e Andrea Becker, vários autores compartilham suas experiências e técnicas para alcançar a assertividade na comunicação, que pode ser útil em diferentes situações. 

Algumas recomendações: 

  • Escolha o momento e o lugar adequados para a conversa
  • Use uma voz segura, falando como firmeza, mas com calma.
  • Repita os pontos que considera mais importantes.
  • Descubra o que faz sentido para o outro, qual a linguagem que o outro compreende, não o que faz sentido só para você.
  • A comunicação não-verbal também deve ser assertiva. Por isso fale olhando nos olhos e evite gestos que demonstrem nervosismo. 

Quando conseguimos nos expressar de forma aberta e honesta, sem desrespeitar o direito do outro, sem julgar o outro, estamos trilhando caminhos para evitar ou solucionar conflitos. Uma frase famosa ilustra bem esse conceito: “a guerra começa quando o diálogo termina”.

E não estamos só falando sobre a guerra entre nações ou povos, isso cabe também para situações no trabalho ou no ambiente familiar.

Além de construir um ambiente mais harmônico, a comunicação assertiva, baseada num diálogo sincero e respeitoso, facilita a compreensão, reduz a ansiedade e o estresse. Ou seja, faz bem até para a saúde!

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Comunicação de primeira, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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