Nem sempre o amor nasce na sala de parto

Ele chega! Às vezes a gente não percebe porque é muita mudança para lidar em pouco tempo

O amor chega… Ele chega! Às vezes a gente não percebe porque é muita mudança para lidar em pouco tempo. Às vezes já estamos amando e não nos damos conta.

RN
Bebê recém-nascido (Foto Reprodução)

Às vezes achamos que todo o esforço é por pura obrigação, mas quando a cortina do cansaço finalmente abre uma frestinha, conseguimos enxergar ele ali, bem encolhidinho, ainda nascendo, ainda tomando forma, ainda vendo em qual lugar vai criar raízes para enfim se firmar.

Há casos em que ele já vem de cara, logo após o positivo. Em outros aproveita o momento e nasce ali no parto, se mostra no primeiro chorinho. Também pode ser que ele apareça depois de o frisson das primeiras semanas ir acabando.

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A medida? Nem sempre será percebida como infinita. A dor pode fazer com que o amor dê seu protagonismo à culpa.

Somos programadas para o tal do incondicional e por vezes simplesmente não rola. Não do jeito que todos pregam, não do jeito que vemos na ficção, não como pensamos que seria.

Como rotular algo tão particular? Não dá pra comparar sentimento. O amor pode até ser uma linguagem universal, porém cada indivíduo o vive de uma forma e, assim como tudo na maternidade, não há cartilha a ser seguida.

Cada relação é construída de um jeito, conforme cada história de vida foi desenhada, não use a régua alheia para medir a sua relação com teu filho.

O processo do amar é uma construção.

Tijolinho por tijolinho e pode ser que a ventania do caos materno balance a estrutura, mas, depois de firmada é difícil derrubá-la, então se você ainda está em meio à obra, dê tempo ao tempo, grandes edificações não são feitas do dia para noite.

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista E eu nem queria ser mãe, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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