Por uma comunicação acolhedora na volta às aulas

Se sentir ‘peixe fora d´água’ na escola pode trazer sofrimento para muitas crianças e adolescentes

As primeiras semanas da volta às aulas podem ser um período de alegria para muitos estudantes que reencontram seus amigos. Compartilhar as experiências vividas nas férias, comentar sobre o que cada um achou dos novos professores, falar sobre as expectativas com o novo ano letivo… são assuntos que não faltam nas rodas de conversa na hora do recreio, na entrada e na saída da escola.

Mas há muitos que se sentem ‘peixe fora d´água’ nessa fase, principalmente porque mudaram de turma ou de escola. Para os mais tímidos, o sofrimento pode ser ainda maior.

Um post que vi recentemente numa rede social me comoveu. A imagem era de uma garotinha sozinha na escola, rodeada por colegas enturmados que pareciam não a ver. A mensagem trazia um apelo: ‘se você vir que a pessoa tem dificuldade em fazer amizade ou se sente envergonhada, tímida ou desconfortável, diga olá, chame para entrar no grupo, faça rir, tente ajudar!’

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Filipa de Castro ( Foto: Instagram @vidaegratidao)

Essas dicas são valiosas. Em situações assim, a comunicação com empatia por parte de colegas, professores e funcionários da escola pode fazer toda a diferença para tornar esse período de adaptação mais tranquilo.

Uma comunicação empática também inclui dar um sorriso ou olhar com ternura o(a) colega ou aluno(a) novato(a). Lembre-se que a comunicação não verbal, aquela que manifestamos por gestos e posturas, também transmite mensagens.

Estimular que jovens evitem atitudes de indiferença também contribui para que sejam pessoas melhores e mais afetuosas na vida adulta.

Para os professores, o cuidado com a comunicação faz com que o(a) aluno(a) se sinta acolhido(a). São ações simples que podem deixar muitas crianças e adolescentes mais confiantes para o desafio de encarar um ano inteiro de estudos e aprendizado.

Leia mais

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Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Comunicação de primeira, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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