Imagem do Senhor Bom Jesus na Orla do Porto em Cuiabá cai pela 2ª vez
A imagem do Senhor Bom Jesus de Cuiabá caiu na Orla do Porto, nesta quinta-feira (19), devido a parafusos serrados.
A imagem do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, localizada na Orla do Porto, sofreu danos após cair nesta quinta-feira (19). A queda foi provocada pelo corte dos parafusos que a sustentavam, e agravada por fatores climáticos como vento forte e chuvas intensas, segundo a Arquidiocese de Cuiabá.
A Prefeitura da Cuiabá irá providenciar a restauração e fixação da escultura antes do aniversário da cidade, celebrado no dia 8 de abril.
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A Arquidiocese de Cuiabá expressou repúdio ao ato de vandalismo que danificou a imagem. “Uma atitude que repudiamos veementemente”.
“A Arquidiocese agradece a pronta atenção das autoridades e reitera o compromisso com a preservação dos símbolos religiosos que fazem parte da história e da identidade do povo cuiabano”.
Conforme o secretário de turismo, Fernando Medeiros, ainda não há imagens de câmeras de segurança ou outros registros que confirmem o que aconteceu.
“A cabeça estava quebrada, então dá a entender que pode ter sido vandalismo, mas também houve ventanias fortes. Pedimos acesso às câmeras da Secretaria de Segurança Pública para esclarecer o ocorrido, mas ainda não tivemos retorno”, afirmou.
2º vez em um ano
Em janeiro de 2024, a imagem do Senhor Bom Jesus caiu durante a primeira missa do ano na Catedral.
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A escultura
A escultura instalada na Orla do Porto é uma réplica da imagem original, mede mais de três metros de altura e pesa cerca de 150 quilos.
O artista goiano, Jânio Borges, morador da Comunidade Morrinho (Santo Antônio), criou a imagem em argila e laminada com fibra de vidro, sendo apresentada à arquidiocese como um presente para a cidade.
A imagem original do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, esculpida em madeira por um artista desconhecido no século XVIII, em Sorocaba (SP), está na Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
Ela possui cabelos naturais, oferecidos por um fiel em gratidão a uma graça alcançada, e um cetro de cana-de-açúcar, representando o sofrimento dos trabalhadores nos canaviais do Brasil colonial.
