Tragédia em Capitólio: sobe para 8 número de vítimas
Subiu para oito o número de vítimas da tragédia na cidade de Capitólio (MG), após uma rocha das encostas do cânion no lago de Furnas desabar sobre quatro embarcações turísticas. O corpo da oitava vítima foi encontrado na manhã deste domingo (9), após as buscas serem retomadas pelo Corpo de Bombeiros. Outras duas pessoas seguem […]
Subiu para oito o número de vítimas da tragédia na cidade de Capitólio (MG), após uma rocha das encostas do cânion no lago de Furnas desabar sobre quatro embarcações turísticas. O corpo da oitava vítima foi encontrado na manhã deste domingo (9), após as buscas serem retomadas pelo Corpo de Bombeiros.

Outras duas pessoas seguem desaparecidas. Conforme o site O Globo, a operação de resgate havia sido paralisada na noite de ontem (8), devido à difícil visibilidade e riscos.
Das oito vítimas, ainda não identificadas, três são mulheres e quatro homens. Outras 31 foram atendidas em hospitais da região, tendo 27 sido liberadas, enquanto outras quatro seguem internadas.
Estimativa divulgada no fim da tarde de sábado chegou a apontar cerca de 20 desaparecidos, mas o número foi atualizado, por volta das 20h, após vítimas que procuraram atendimento médico por conta própria terem entrado em contato com as autoridades. Com isso, três pessoas seguem desaparecidas.
Tragédia em Capitólio
Especialistas ouvidos pelo g1, apontam que o desabamento do paredão pode ter sido provocado por erosão do solo e infiltrações de águas das fortes chuvas que atingem a região, há dias.
“A entrada de água nessas áreas pode fazer a rocha perder a coesão, que é a resistência interna”, explicou o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros em MG.
Ponto também defendido poir Fábio Braz, da Sociedade Brasileira de Geologia. “Essa questão das chuvas muito intensas, por períodos muito longos, [faz] o solo se encharcar. O sedimento se encharca e não existe mais aquela penetração ao longo da superfície, então começa haver o escoamento”, pontuou.
Um dos especialista ouvidos pela GloboNews, Gustavo Cunha Melo destacou que erosões naturais são comuns. “Desabamentos de falésias acontecem em algumas praias do Nordeste. E, no caso desse cânion, são acidentes naturais, eles vão acontecer. Essa rocha estava com muita erosão, totalmente fragmentada. Aparece uma cicatriz incrível na rocha e ali iria desabar em algum momento”, avaliou.
Vídeo
Imagens gravadas por turistas que estavam no local, mostram o momento de desespero após o desabamento. Quatro embarcações foram atingidas, duas delas de forma direta. Veja o vídeo: