Consignado CLT: em 5 dias, mais de 48 mil empréstimos foram feitos no Brasil
Até o momento, 64.718.404 simulações de empréstimo foram feitas através do aplicativo Carteira de Trabalho Digital
Em cinco dias, mais de 48 mil empréstimos na modalidade “Consignado CLT” foram contratados no Brasil. Segundo dados da Dataprev, repassados ao Ministério do Trabalho e Emprego, de sexta-feira (21) até essa terça-feira (25), foram liberados mais de R$ 340,3 milhões aos trabalhadores.

Até o momento, 64.718.404 simulações de empréstimo foram feitas através do aplicativo Carteira de Trabalho Digital; 48.170 contratos foram firmados. O valor médio dos créditos é de R$ 7.065,14 por trabalhador e a parcela média de R$ 333,88, com prazo médio de 21 meses.
No Brasil, mais de 47 milhões de trabalhadores são assalariados e 68 milhões possuem a Carteira de Trabalho Digital.
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Na hora de liberar o empréstimo, as instituições financeiras avaliam o tempo de trabalho, o salário e as garantias oferecidas nas solicitações de empréstimo.
Uma das garantias é o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O trabalhador pode optar por oferecer até 10% do valor do fundo ou 100% da multa rescisória, mas também tem a opção de não apresentar nenhuma.
Além disso, o trabalhador não pode comprometer mais de 35% de sua renda com as parcelas mensais. Caso desista do empréstimo, ele ainda terá um prazo de 7 dias corridos, a partir do recebimento do crédito, para devolver o valor total às instituições financeiras.
Como fazer?
Para solicitar o empréstimo, o trabalhador deve acessar a aba “Crédito do Trabalhador” na Carteira de Trabalho Digital e autorizar o compartilhamento de dados como nome, CPF, valor do salário e tempo de empresa, em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Após essa autorização, ele recebe propostas em até 24 horas e pode escolher a mais vantajosa por meio do canal da instituição financeira, que analisa a margem do salário disponível para consignação.
Podem solicitar o empréstimo: empregados de empresas privadas, com carteira assinada; trabalhadores domésticos; trabalhadores rurais; funcionários contratados por MEIs (Microempreendedores Individuais).
Os trabalhadores que já têm empréstimos com desconto em folha e querem aproveitar as taxas de juro do Crédito do Trabalhador, que são bem menores que as oferecidas pelos bancos, podem migrar o contrato existente para o novo modelo a partir de 25 de abril deste ano.