Informalidade em Cuiabá aumenta impostos em 12,5% no mercado formal, diz pesquisa

O mercado informal em Cuiabá aumenta os impostos em 12,5% no mercado formal, diz um estudo desenvolvido pelo IPF (Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio) e o Grupo de Estudos e Pesquisa em Economia e Agronegócio da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) divulgado nesta segunda-feira (6). A pesquisa mostra o ‘custo marginal […]

O mercado informal em Cuiabá aumenta os impostos em 12,5% no mercado formal, diz um estudo desenvolvido pelo IPF (Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio) e o Grupo de Estudos e Pesquisa em Economia e Agronegócio da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) divulgado nesta segunda-feira (6).

A pesquisa mostra o ‘custo marginal tributável’ de empresas de diversos segmentos do comércio que estão sobrecarregadas com a prática da informalidade na capital.

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Mercado informal em Cuiabá aumenta tributos no mercado formal. Foto: Fecomércio-MT

Conforme o diretor de Pesquisas do IPF-MT, Maurício Munhoz, o fato de a informalidade não recolher tributos se transforma em um excesso de sobrecarga para a formalidade, o que significa maiores custos dos produtos aos contribuintes.

Os informais na capital, de acordo com o estudo, são tanto cidadãos brasileiros quanto estrangeiros – em sua maioria, pessoas vindas do Senegal e do Haiti que acabam na informalidade para sobreviver ou complementar renda.

Munhoz também cita os que conseguem controlar diversas bancas nos camelódromos da cidade e acabam arrendando os espaços, assim como famílias que acumulam diversas bancas e acabam atuando na informalidade.

Desempregados e desalentados

O estudo diz que existem, aproximadamente, 19 mil pessoas desempregadas em Cuiabá, considerando os desalentados – os que desistiram de procurar emprego porque não têm esperanças de que vão encontrar.

A maioria é de jovens sem qualificação profissional, condição que desestimula boa parte deles a continuarem os estudos. Assim, quando terminam o Ensino Médio, muitos não conseguem uma boa colocação no mercado de trabalho – o que leva ao trabalho informal, os socialmente aceitos ou não.

Para Igor Cunha, superintendente da Fecomércio, por falta de experiência no mercado formal, os jovens encontram nestes locais condições de ganhar dinheiro e, depois, criar um desejo de juntar um montante suficiente para investir em sua própria banca e se tornarem empreendedores informais – o que faz com que o ciclo da informalidade só cresça em Cuiabá.

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