Momento estadual
Independente de teorias sobre o desemprego, a taxa de MT mostra como o estado está caminhando no setor econômico
Começando com a taxa de desemprego mostrada pelo IBGE para o ano de 2024. A de Mato Grosso ficou em 2.6%, a menor do país. Muitos estados estão na faixa de oito por cento ou mais de desemprego, principalmente no nordeste.
A taxa de MT pode até estacionar por ali mesmo e não zerar. Nos EUA, acreditam que uma taxa de desemprego dentro do razoável é até útil para uma economia. Taxa zero diminui a disputa por vagas e também o interesse em trabalhar com mais vigor. Se perder aquele emprego, como se tem tantos, se pode ter outro em outro lugar. Independente de teorias sobre o desemprego, a taxa de MT mostra como o estado está caminhando no setor econômico.

No momento da separação do estado, surgindo o Mato Grosso do Sul, era comum ouvir que MT ficaria na rabeira nacional e sempre atrás do estado separado. Porque ali, era o que se ouvia, estava mais perto de outros centros do Brasil e este estado ficaria isolado e sem grandes produções.
Apareceu aquilo tudo que sabemos no agronegócio e, sem maiores delongas, veja a taxa de desemprego do momento mostrada pelo IBGE. O mundo não acabou, como se imaginava. E há ainda um campo enorme pala frente com a agro industrialização.
Outro assunto desses dias foi a noticia de que os índios Parecis poderiam penhorar sua safra para terem empréstimos para financiar sua agricultura. Eles possuem um milhão e cem mil hectares de terras, mas elas, pela lei, pertencem a União. Não podem penhorar trechos dela para ter empréstimos para financiar safra. Daí a novidade, com apoio e estimulo da Funai e até da opinião publica, para que eles possam empenhar parte de sua safra para ter empréstimos.
Com o ganho que terão por produzirem os Parecis podem ganhar muito dinheiro plantando soja e milho, não somente para subsistência. Surge sempre a indagação de que maneira esse ganho seria distribuído pela comunidade indígena? Os caciques dali teriam direito a um naco maior do ganho da comunidade? Ou haverá uma distribuição igualitária entre todos pelo atual e futuro ganhos?
Será que se vai criar hierarquia de riqueza dentro de uma comunidade indígena nos moldes que se tem na sociedade aqui fora? Que todos tenham ganhos para ter uma vida digna, é a opinião sobre o assunto.
Mais um assunto desses dias foi a informação de que na Assemblei Legislativa está criando comissões para discutir a cessão de uma área de terra de Santo Antônio de Leverger para Campo Verde. Gentes dessa região querendo que isso seja concretizado.
Não se ouviu até agora qual a reação das pessoas ou autoridades de Santo Antonio sobre essa separação. Talvez surja algo novo nas discussões nos grupos de trabalhos criados no parlamento estadual para discutir esse assunto melindroso.