Quem é Renato Cariani, influenciador fitness investigado pela PF
Renato foi um dos alvos da Operação Hinsberg, deflagrada nesta terça-feira (12) pela Polícia Federal
O influenciador fitness Renato Cariani, que tem mais de 10 milhões de seguidores em suas redes sociais, se autodenomina como professor de química, professor de Educação Física, atleta profissional, empresário e youtuber, nas descrições publicadas na internet.
Renato foi um dos alvos da Operação Hinsberg, deflagrada nesta terça-feira (12), pela Polícia Federal, que investiga o desvio de 12 toneladas de produtos químicos para produção de crack e cocaína.

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Segundo a PF, o principal alvo é a empresa Anidrol, indústria química localizada em Diadema, na Grande São Paulo, e na qual Renato Cariani é sócio. O influenciador é formado em três áreas distintas: química, administração de empresas e educação física.
Em seus perfis em redes sociais, o empresário se pronunciou:
Cursos e palavras motivacionais
Nas redes sociais, o empresário acumula milhares de fãs e seguidores fiéis. O mesmo possui um site oficial, onde produz conteúdos pagos sobre academia, exercícios, alimentação e culto ao corpo. Além disso, ele ainda oferece cursos, entre eles de nutrição, musculação, investimento e inglês.
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Diz a descrição do site
Em diversos vídeos, Renato mostra ser influente com as celebridades. Em seu perfil é possível encontrar várias fotos, vídeos e conteúdos com cantores, modelos, apresentadores de TV e outros influenciadores.
Operação Hinsberg
A operação cumpre 18 mandados de busca e apreensão em endereços situados em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. O grupo criminoso é suspeito de desviar toneladas de um produto químico para produzir cerca de 16 toneladas de crack.
A investigação
Cerca de 60 transações dissimuladas vinculadas à atuação da organização, totalizando, aproximadamente, 12 toneladas de produtos químicos (fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila) foram identificadas pela PF, o que corresponde mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para o consumo.
Durante as investigações, foi revelado que os envolvidos utilizavam diversos métodos para ocultar e disfarçar os recebimentos de valores, tais como a constituição de empresas fictícias.