Gusttavo Lima tem prisão decretada pela Justiça

Cantor de 35 anos é um dos alvos da Operação Integration, que também resultou na prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra

O TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) emitiu um mandado de prisão contra o cantor Gusttavo Lima, nesta segunda-feira (23), como um dos alvos da Operação Integration.

As investigações apuram um suposto esquema de lavagem de dinheiro, que também resultou na prisão da influenciadora digital Deolane Bezerra.

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Gusttavo Lima — Foto: Reprodução/Instagram/Gusttavo Lima

A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, foi responsável pela decisão. A medida foi tomada, após o Ministério Público solicitar à Polícia Civil a realização de novas investigações e sugerir que as prisões preventivas fossem substituídas por outras medidas cautelares.

Entenda o caso

A prisão da influenciadora Deolane Bezerra ocorreu no início deste mês, também durante a Operação Integration, que desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro ligado a jogos de azar, envolvendo movimentações estimadas em R$ 3 bilhões.

Deolane Bezerra, que havia fundado uma empresa de apostas com um capital inicial de R$ 30 milhões em julho, teve R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça, além de R$ 14 milhões pertencentes à sua empresa.

Deolane Bezerra tem mais de 20 milhões de seguidores no Instagram (Foto: Instagram, Reprodução)
Deolane Bezerra tem mais de 20 milhões de seguidores no Instagram (Foto: Instagram, Reprodução)

Em depoimento, Deolane alegou renda mensal de R$ 1,5 milhão, e sua prisão resultou em um desdobramento que incluiu a detenção de mais de dez pessoas ligadas ao esquema.

Após ser presa, Deolane escreveu uma carta em uma rede social, afirmando ser vítima de injustiça e preconceito, mencionando também a prisão de sua mãe.

As investigações da Polícia Civil apontaram indícios de lavagem de dinheiro, especialmente relacionados à compra de um carro de luxo por Deolane, o que levantou suspeitas sobre a origem dos recursos.

Deolane foi inicialmente liberada para prisão domiciliar, mas teve essa medida revogada devido ao descumprimento das condições estabelecidas.

Em sequência, o Tribunal de Justiça de Pernambuco negou um novo pedido de habeas corpus da defesa, citando preocupações com o financiamento de protestos em sua defesa por parte de familiares.

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