Homem que matou florista na chegada ao trabalho vai a júri em março, 2 anos após crime
A Justiça agendou para 23 de março o júri de Suetônio Pereira Ferreira, de 58 anos, réu pelo feminicídio da florista Regiane Fernandes de Farias, 39 anos. Em 20 de janeiro de 2020, Suetônio esperou a vítima no horário da chegada ao trabalho e disparou tiros de calibre 44 contra ela, na rua da floricultura […]
A Justiça agendou para 23 de março o júri de Suetônio Pereira Ferreira, de 58 anos, réu pelo feminicídio da florista Regiane Fernandes de Farias, 39 anos. Em 20 de janeiro de 2020, Suetônio esperou a vítima no horário da chegada ao trabalho e disparou tiros de calibre 44 contra ela, na rua da floricultura localizada no Carandá Bosque, em Campo Grande.
Regiane morreu horas depois. Suetônio também ficou ferido, pois atirou contra si próprio, mas acabou sobrevivendo.

Em dezembro de 2020, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu mandar o réu a júri popular. A data provável era março de 2021, mas o julgamento acabou não ocorrendo.
Houve atraso no andamento por causa da pandemia e também dos recursos apresentados pela defesa.
Alegação de insanidade
Na perícia, ao contrário disso, o laudo foi de que o ataque a Regiane foi planejado.
Tony, segundo o exame psiquiátrico, tinha histórico de abandono de tratamentos. Sua condição, porém, não o tornava incapaz de saber o que estava fazendo quando tirou a vida da ex-namorada.
O réu será julgado por homicídio, com as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima