Júri de médico acusado de matar mulher grávida é adiado

A Justiça adiou para 10 de novembro o julgamento do médico Fernando Veríssimo de Carvalho, de 30 anos, que seria realizado nessa segunda-feira (20), por causa de um erro cometido pela defesa do réu. Ele é acusado de ter matado a mulher, Beatriz Nuala Soares Milano, de 23 anos, grávida de cinco meses. O crime […]

A Justiça adiou para 10 de novembro o julgamento do médico Fernando Veríssimo de Carvalho, de 30 anos, que seria realizado nessa segunda-feira (20), por causa de um erro cometido pela defesa do réu. Ele é acusado de ter matado a mulher, Beatriz Nuala Soares Milano, de 23 anos, grávida de cinco meses. O crime foi em 2018, na casa do casal, em Rondonópolis, a 212 km de Cuiabá.

Conforme a Justiça, uma testemunha de defesa do caso também foi arrolada como assistente de defesa. Dessa maneira, poderia ouvir o depoimento das demais testemunhas, o que não é permitido por lei.

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Médico Fernando Veríssimo Carvalho vai a júri popular. (Foto: Divulgação)

A pessoa em questão chegou a ouvir o depoimento do médico legista que acompanhou o caso, testemunha de acusação. Por essa razão, o juiz Wagner Plaza Machado Junior, da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, decidiu pelo adiamento.

O caso

Beatriz morreu em novembro de 2018 por traumatismo craniano que teria sido provocado por uma pancada na cabeça, segundo a Politec (Perícia Oficial de Identificação Técnica).

Em depoimento à Polícia Civil, o médico contou que saiu para jantar com a mulher, retornando por volta de 23h, e que, ao chegar em casa, ela foi para o quarto e ele ficou na sala, ingerindo bebida alcoólica.

O acusado relatou que depois de beber, dormiu no sofá e que por volta das 3h acordou, foi ao quarto do casal e encontrou a mulher morta. Ele mesmo chamou a Polícia Militar, durante a manhã.

Na época, o médico chegou a fugir, mas acabou preso na casa dos pais, no interior de São Paulo, em dezembro de 218. Depois, foi transferido para Rondonópolis, onde continua preso.