Laudo aponta causa da morte de corredora atropelada na MS-010
A corredora foi atropelada no dia 15 de fevereiro enquanto participava de um treinamento em grupo na rodovia
Hemorragia subaracnoidea, um sangramento súbito que ocorre no espaço entre o cérebro e as meninges, causada por traumatismo cranioencefálico; essa foi, segundo a perícia, a causa da morte da corredora Danielle Oliveira, atropelada no dia 15 de fevereiro enquanto participava de um treinamento em grupo na MS-010, em Campo Grande.

O laudo da morte de Danielle foi anexado nessa quarta-feira (20) no processo de homicídio e tentativa de homicídio por dolo eventual no trânsito contra o estudante de medicina João Fonseca Vilela.
Era ele quem dirigia o carro que acertou a corredora e a amiga dela na manhã do dia 15 de fevereiro.
Segundo o laudo, assinado pelo perito Heron Leal Farias, Danielle sofreu traumatismo cranioencefálico compatível com o atropelamento, além de fraturas no fêmur e na vértebra, no nível cervical.
O laudo era esperado desde o dia em que João foi preso pela morte de Danielle.
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O estudante ainda está na cadeia porque, no dia do acidente, dirigia alcoolizado e fazia “zigue-zague”. Ele tentou forçar uma ultrapassagem no momento em que atropelou a atleta. Ao fazer isso, também atingiu Luciana Timóteo, que sofreu escoriações leves, mas para o Ministério Público, foi vítima de tentativa de homicídio.
O processo de João corre na 2ª Vara do Tribunal do Júri e, em abril, entra na fase de audiências.
O juiz Aluízio Pereira dos Santos agendou as audiências de instrução para o dia 24 de abril e 13 de maio, com oitiva das testemunhas de acusação e defesa e, se encerradas, também com interrogatório do estudante.