Tandara alega "condenação injusta" de 4 anos por doping
Jogadora de vôlei foi acusada de usar Ostarina, substância anabolizante proibida pela Wada (Agência Mundial Antidopem)
A jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, Tandara Caixeta, de 33 anos, se pronunciou nesta terça-feira (24) sobre a suspensão de 4 anos que sofreu na segunda (23), pelo TJD-AD (Tribunal de Justiça Desportiva Antidopem). Ela foi acusada de usar Ostarina, substância anabolizante proibida pela Wada (Agência Mundial Antidopem). Nas redes sociais, a atleta declarou que lamenta a decisão e que irá recorrer da pena.

“Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso”, declarou Tandara.
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A jogadora campeã olímpica de vôlei nos Jogos de Londres (Reino Unido), ocorrido em 2012, estava suspensa preventivamente desde agosto do ano passado. Na época, o LBCD (Laboratório de Controle de Dopagem) havia confirmado a presença de Ostarina no exame, realizado um mês antes durante os treinos para a Olimpíada de Tóquio, em Saquarema (RJ).
O resultado saiu em meio à reta final das disputas em solo japonês. Tandara foi desligada pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) horas antes do Brasil enfrentar e vencer a Coreia do Sul na semifinal. A equipe nacional conquistou a medalha de prata, superada pelos Estados Unidos na decisão.
Como a punição é retroativa à data da coleta, Tandara está impedida de jogar até julho de 2025, quando terá 37 anos. Se não reverter a punição no TJD-AD, ela ainda poderá apelar à Corte Arbitral do Esporte. Caso a pena seja cumprida na íntegra, ela perderá a Olimpíada de Paris (França), em 2024.
Confira abaixo a publicação da oposta da seleção, nas redes sociais:
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