Pesque e solte é liberado no Rio Paraguai a partir do dia 1°

"Pesque e solte" será permitido na calha do rio

Atenção pescadores! A partir do próximo sábado (1°), o “pesque e solte” será permitido na calha do rio Paraguai. Na modalidade, os pescadores devem capturar e devolver o peixe vivo ao rio.

Pescadores durante navegação no Rio Paraguai, em Corumbá
Pescadores durante navegação no Rio Paraguai, em Corumbá. (Foto: Álvaro Rezende/GovMS)

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No entanto, conforme previsto no decreto estadual n.º 15.166, de 21 de fevereiro de 2019, o período de defeso continua em vigor nos rios de Mato Grosso do Sul até 28 de fevereiro. A prática só pode ocorrer na calha do rio Paraguai, e está proibida em áreas como baías, lagos, lagoas marginais, banhados e outros cursos d’água conectados.

Os pescadores devem adotar cuidados específicos para garantir a sobrevivência dos peixes, como o uso de anzóis lisos e sem farpas, que é obrigatório, assim como a devolução imediata do peixe ao mesmo local de onde foi retirado.

Além disso, é necessário que o pescador possua a Autorização Ambiental para Pesca Amadora, especificamente na modalidade “pesque e solte”, emitida antes da atividade.

Penalidades

O período de defeso das espécies, é um mecanismo da lei para garantir a reprodução e a sustentabilidade dos estoques pesqueiros, sendo uma medida para a preservação da natureza.

Pescadores flagrados em irregularidades poderão ser detidos e levados à Delegacia de Polícia Civil para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Se condenados, estão sujeitos a penas que variam de um a três anos de detenção, além da apreensão de todo o material de pesca, embarcações, motores e veículos, bem como a aplicação multas administrativas.

Dicas para pesca segura

Para te ajudar a não ter problemas com a lei e auxiliar na preservação da natureza, o Primeira Página reúne dicas do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, para que todos pratiquem o esporte de forma segura. Confira:

  • Posição correta: se precisar retirar o peixe da água, mantenha-o sempre na posição horizontal e pelo menor tempo possível fora d’água. Isso reduz o impacto sobre sua respiração e estrutura corporal.
  • Manuseio mínimo: evite tocar diretamente na pele do peixe. O contato excessivo pode remover a camada de muco protetor, tornando-o mais vulnerável a doenças.
  • Cuidado com o anzol: caso o peixe tenha engolido o anzol, não tente removê-lo à força. Cortar a linha rente à boca pode ser a melhor opção para evitar ferimentos graves.
  • Proteja as brânquias: nunca coloque as mãos nas guelras do peixe! Essa estrutura é fundamental para a respiração e qualquer dano pode ser fatal.
  • Evite o estresse: quanto mais tempo o peixe passar se debatendo, maior o risco de desenvolver infecções por fungos e bactérias, podendo levar ao óbito. Seja rápido e eficiente ao soltá-lo.
  • Liberação correta: assim que capturar o peixe, devolva-o imediatamente ao mesmo local de onde foi retirado. Faça isso com calma, sem movimentos bruscos, garantindo que ele possa nadar novamente sem dificuldades.

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