Terremoto devasta região de Mianmar; reveja os 5 piores da história
O terremoto desencadeou deslizamentos de terra, destruiu edifícios e infraestruturas, e provocou pânico generalizado entre os habitantes.
Nesta sexta-feira (28), um terremoto de magnitude 7,7 atingiu o centro de Mianmar, causando devastação e deixando um rastro de mortos e desaparecidos. O epicentro do tremor foi localizado a uma profundidade de 10 quilômetros, intensificando os efeitos do abalo sísmico em áreas densamente povoadas.

Abalo sísmico devastador
O terremoto desencadeou deslizamentos de terra, destruiu edifícios e infraestruturas, e provocou pânico generalizado entre os habitantes. Equipes de resgate foram mobilizadas para buscar sobreviventes sob os escombros e fornecer assistência médica aos feridos.
Vídeos abaixo mostram a situação:
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As autoridades locais ainda estão avaliando a extensão total dos danos, mas os relatos iniciais indicam um número significativo de vítimas e perdas materiais.
A comunidade internacional já se mobiliza para oferecer ajuda humanitária e apoio às operações de resgate.
Os 5 piores terremotos da história
Valdivia, Chile (1960): Magnitude 9,5. O maior terremoto já registrado, com um impacto devastador que se estendeu por todo o país e causou um tsunami que atingiu outras regiões do Pacífico.

Alasca, Estados Unidos (1964): Magnitude 9,2. Causou um tsunami que devastou a costa do Alasca e chegou até o Havaí.

Sumatra, Indonésia (2004): Magnitude 9,1. O terremoto que gerou um tsunami catastrófico no Oceano Índico, afetando diversos países e resultando em centenas de milhares de mortes.

Honshu, Japão (2011): Magnitude 9,0. Causou um tsunami devastador que atingiu a costa do Japão e provocou o desastre nuclear de Fukushima.

Kamchatka, Rússia (1952): Magnitude 9,0. Apesar da magnitude elevada, o terremoto ocorreu em uma área pouco habitada, minimizando o impacto humano.

Tremores de terra em MT
A estação de monitoramento instalada na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em parceria com o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), registrou cerca de dois mil eventos sísmicos nos últimos três anos.

Esses registros incluem tremores de diversas partes do mundo, não apenas em Mato Grosso.
Quanto maior a magnitude do tremor, maior o alcance do registro, podendo ser detectado por estações em diferentes partes do planeta.
O maior tremor já registrado pela estação da RPPN Sesc Pantanal foi de magnitude 7,7, ocorrido no sul do Oceano Pacífico em 2023.
A RPPN Sesc Pantanal é um local ideal para monitoramento de tremores por ser uma área remota, com baixo tráfego de veículos, o que facilita a instalação de estações.

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul possuem histórico de ocorrência de tremores, o que torna o monitoramento na região ainda mais importante.
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Entenda os tremores
- A maioria dos terremotos de grande magnitude ocorre em áreas de encontro de placas tectônicas, como no Chile e na Cordilheira dos Andes.
- O Brasil, localizado no centro de uma placa tectônica, registra tremores de menor intensidade.
- Mesmo assim, falhas e fraturas na crosta terrestre brasileira podem gerar tremores, como explica o professor George Sand França, do IAG-USP.