Ana Castela é acusada de golpe, e investidor pede milhões em indenização

Antigo investidor de Ana Castela cobra participação nos shows, publicidade e demais contratos firmados pela Boiadeira

A cantora sul-mato-grossense Ana Castela está no meio de um impasse judicial milionário. O antigo investidor da Boiadeira, Agesner Monteiro, acusa a artista e seus sócios, Rodolfo Alessi e Raphael Soares, de afastá-lo ilegalmente da participação nos lucros com o sucesso da cantora.

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Ana Castela. (Foto: Instagram)

Em ação judicial, Monteiro afirma que teria tido um prejuízo de R$ 150 milhões após ser privado dos ganhos com shows, publicidade e demais contratos artísticos assinados por Ana Castela, desde que ela ficou conhecida no Brasil inteiro. Os detalhes da ação foram divulgados pela colunista do Metrópolis, Fábio Oliveira.

Após Agesner Monteiro ajuizar a ação, Rodolfo e Raphael apresentaram documentos sustentando que o empresário não tem mais direito aos lucros da cantora. Ana Castela reiterou as alegações dos empresários e ressaltou que o contrato de investimentos com Monteiro foi encerrado em 2022.

Segundo o investidor, a parceria deveria durar até abril de 2027, mas ele foi afastado das participações por Ana, os pais dela e os empresários Rodolfo Alessi e Raphael Soares, sem justificativa formal. A atitude foi classificada por ele como “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”.

Já a Boiadeira, ao se manifestar na ação, afirmando que Agesner “busca enriquecer de forma indevida”.

A cantora alegou que o antigo contrato que mantinha com o empresário “foi fruto de um vício de consentimento”, assinado quando ela era menor de idade, por exigência de Agesner Monteiro.

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Ela disse, também, que após extinguir o contrato com o investidor, resolveu celebrar um novo documento com Rodolfo e Raphael, por livre vontade. São eles os responsáveis pelo agenciamento de sua carreira até hoje.

Monteiro chegou a pedir a nomeação de um perito para calcular o faturamento da cantora. Já os empresários pediram a suspensão do feito e solicitaram uma audiência para oitiva de testemunhas e de um depoimento pessoal de Monteiro.

Cabe ressaltar que Ana Castela figura na condição de assistente na ação, enquanto os empresários Rodolfo Alessi e Raphael Soares estão na condição de réus.

Ação movida por Ana Castela

Em paralelo a este caso, a cantora também ajuizou uma ação declaratória com o objetivo de declarar nulo um contrato celebrado com Monteiro no início de sua carreira.

Nele, estava fixado que o empresário deveria investir R$ 100 mil em sua carreira. Em retorno, o investidor receberia o montante, além de 20% de todas as receitas geradas pela sertaneja, por um período de seis anos.

Na ação, a artista disse que o contrato de Agesner é “desequilibrado e abusivo, sendo prejudicial demais para apenas uma das partes”.

Segundo ela, o documento serve, na verdade, para que “apenas ela trabalhe, enquanto o investidor receberia os frutos de seu trabalho e sucesso sem nada fazer”. A artista sul-mato-grossense ainda acusa Monteiro de ter investido apenas R$ 20 mil em sua carreira, e não R$ 100 mil como acordado anteriormente.

E o que diz a Justiça

Enquanto as ações tramitavam simultaneamente, a Justiça decidiu que deverá ser apreciado, primeiro, o processo movido por Ana Castela. Após a decisão sobre declarar ou não nulo o contrato, o pedido de prestação de contas de Monteiro será avaliado.

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