Freddie Mercury: segundo a ciência, o maior cantor de todos os tempos

O vocalista do Queen completaria 78 anos em 2024. Viveu só até os 45, mas foi o suficiente pra que nunca mais fosse esquecido no mundo inteiro.

É possível aprender um talento? Dom é um presente de Deus?

Pela definição da palavra, talento pode ser uma habilidade inata ou adquirida. Tião Carreiro e Elza Soares não concordavam com essa definição. 

Elza cantava:

“Quem é bom já nasce feito
Talento não tem preconceito
É um dom que Deus nos dá”

Tião cantava:

“Quem é bom já nasce feito, quem é ruim só atrapalha.”

O cara que completaria 78 anos em 2024, segundo a ciência, já nasceu feito. 

Mamaaaaaaaaaa uuuuuuuuuuuu

Ele consegue surpreender o mundo até hoje – mais de 30 anos depois de sua morte, por causa da potência e extensão vocal evidentes em qualquer vídeo que você vê dele por aí na internet.

Como se não bastasse ter uma das vozes mais poderosas do planeta, Freddie Mercury compôs quase todos os sucessos do Queen e ainda tocou piano em muitos deles.

“We Are the Champions”, “Bohemian Rhapsody”, “Love of my Life”, “Don’t Stop Me Now”, “Killer Queen”, “Crazy Little Thing Called Love”, todas essas são do Freddie.

Além da capacidade dele como cantor, instrumentista e compositor, Mercury foi um dos maiores “frontmans” da história! Ele tinha um poder absoluto sobre a plateia. Pra onde ele apontasse a público seguia.

Lembra daquela cena clássica dele como punho fechado apontando pra cima vocalizando uma sequencia de solfejos: “ero!” Na minha opinião ele tinha feito uma aposta com alguém:

“Você duvida que o público faz qualquer coisa que eu pedir? Até cantar um monte de coisa sem sentido?” Aí ele subia, fazia aquele estrago todo e a platéia acompanhava numa só voz.

Freddie Mercury
Freddie Mercury conduzindo a plateia no Live Aid

Por que a ciência considerou Freddie Mercury como o maior cantor de todos os tempos?

Um estudo feito por pesquisadores de uma universidade da Republica Tcheca, mostrou que Freddie Mercury foi o maior cantor de todos os tempos porque tinha características fisiológicas que o diferenciava de seres humanos comuns.

Ele tinha um dente a mais na boca e uma estrutura de rosto maior. Segundo a pesquisa, isso contribuía pra ele ter um alcance vocal fora do padrão de um ser humano convencional. Freddie alcançava quatro oitavas. Ele era capaz de cantar muito grave e também muito agudo.

A pesquisa ainda analisou detalhadamente a perforance de Freddie nas principais canções do Queen e concluiu que as cordas vocais dele se movimentavam mais rapidamente que as da maioria das pessoas. 

Enquanto um cantor comum executa um “vibrato” entre  5.4 Hz e 6.9 Hz, Freddie Mercury cantava a 7.04hz

A conclusão da pesquisa colocou em xeque a opinião das pessoas que dizem que tudo pode ser aprendido. Concluíram que Freddie tinha habilidades inatas, que não poderiam ter sido adquiridas ao longo da vida e que deram a ele a capacidade de ser um dos maiores cantores do mundo.

Ou seja, nem com todo o estudo e pratica do mundo, nem com todo o tempo do mundo para se desenvolver você vai cantar igual ao Freddie Mercury, a não ser que você também tenha nascidos com essas características físicas.

Diante desses resultados, será que também não existem características físicas na nossa composição cerebral que podem nos fornecer habilidades inatas extraordinárias? Um cérebro nunca é igual ao outro. Quem garante que todos temos a mesma capacidade?

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Toca Raul, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

Comentários (38)

  • Marcelo

    Será que fizeram este estudo no Ronnie James Dio e tantos outros…

  • Heloiza

    Claro que Freddie foi o maior e inigualável para sempre. Um ser humano totalmente diferenciado…. só penso que infelizmente ele nunca se encontrou com ele mesmo… que não foi feliz!!!!!

  • Cristiane

    Freddie Mercury realmente era excepcional, não há como negar. Seu primeiro disco solo Mr. Bad Guy mostra em detalhes a extensão da sua voz, mas na minha opinião os maiores são Michael Jackson e Andrea Bocelli, o maior tenor de todos os tempos, que tive a felicidade de assistir ao vivo.