Renato Teixeira, amigo de Sérgio Reis, defende democracia após convocação de protesto
O cantor e compositor Renato Teixeira, que mora em Dourados, em Mato Grosso do Sul, postou em seu perfil de Instagram posicionamento político que foi encarado como resposta ao áudio do parceiro de carreira Sérgio Reis, convocando protesto pela aprovação do voto impresso, que já foi rejeitada, e ainda a destituição de todos os ministros STF (Supremo Tribunal Federal), que […]

O cantor e compositor Renato Teixeira, que mora em Dourados, em Mato Grosso do Sul, postou em seu perfil de Instagram posicionamento político que foi encarado como resposta ao áudio do parceiro de carreira Sérgio Reis, convocando protesto pela aprovação do voto impresso, que já foi rejeitada, e ainda a destituição de todos os ministros STF (Supremo Tribunal Federal), que têm sido antagônicos a teses do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“A democracia é um bem conquistado a duras penas. A música é uma arte democrática. Portanto, jamais usarei o meu prestígio para tentar usurpar o nosso sistema democrático”, escreveu o compositor radicado. Ele é radicado em Mato Grosso do Sul desde 2017, quando se casou com a professora pernambucana Maria de Lourdes, moradora na cidade há quase 30 anos.
Teixeira é amigo e parceiro de Sérgio Reis de longa data. Durante a pandemia de covid-9, fizeram apresentações on-line juntos.
Em junho, no dia do aniversário de “Serjão”, como é chamado pelos amigos, o autor de “Romaria”, talvez sua canção mais famosa, fez questão de parabenizar o amigo com uma publicação na rede social.
“Amigo de palco, amigo e estrada”, celebrou Teixeira na legenda.
Agora, na sequência da polêmica envolvendo o amigo, manifestou-se em direção política distinta.

Posicionamento polêmico
“Eu, os caminhoneiros, os plantadores de soja, os fortes, os que carregam navios para fora. Vão receber um documento assim: ‘vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Não é um pedido, é uma ordem”, afirmou Sérgio Reis no áudio que caiu nas redes sociais, anunciando paralisação de caminhoneiros pelo voto impresso e saída de ministro do STF:
“Se vocês não cumprirem em 72 horas, nós vamos dar mais 72 horas. Mas nós vamos parar o país. Já está tudo armado. O país vai parar… tudo. Norte a sul, leste a oeste. Os plantadores de soja vão colocar as colheitadeiras na estrada. Ninguém vai andar em carro particular, nem ônibus”, continuou.
“Serjão” é e ex-deputado federal pelo Republicanos. A fala dele em relação a protestos dos profissionais de transporte de carga não encontrou ressonância no setor.