Sem definição sobre candidatura, Botelho dá ultimato a Mauro Mendes
Fábio Garcia ou Eduardo Botelho? Os dois disseram que não vão renunciar candidatura a prefeito de Cuiabá
O presidente da ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso), Eduardo Botelho (União Brasil), deu um ultimato ao governador Mauro Mendes (União Brasil) em reunião nessa terça-feira (31).
Os dois trataram das eleições de Cuiabá em 2024 e de outros assuntos relacionados ao Governo do Estado. O parlamentar pediu uma nova reunião e afirmou que “só Deus pode impedir” que ele saia candidato a prefeito de Cuiabá no ano que vem.

(Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)
“Só Ele pra me fazer desistir dessa candidatura em Cuiabá. Deus pode qualquer coisa. Eu não tenho como desistir. Estou recebendo um grande apoio popular, uma aceitação muito boa. Se eles [União Brasil] não me quiserem como candidato no partido, e se for prevalecer essa vontade pessoal do governador, não tem problema nenhum. Ele [Fábio Garcia] fica lá e sai candidato e eu saio aqui [PSBD] e quem vai decidir é o povo”, afirmou Eduardo Botelho.
No último fim de semana o presidente da Assembleia se reuniu com o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, para tentar definir a “queda de braço” de quem sairia candidato pelo partido.
Segundo Botelho nenhum dos dois pré-candidatos vão recuar da disputa.
“A conversa foi sem definição. Ele não permite recuar e devido ao patamar que estou, também não me permite recuar. Então, ficamos nesse impasse”, disse o deputado.
Na próxima semana, Fábio Garcia deve retornar ao posto de deputado federal, já que Mauro Carvalho deixará a vaga de suplente na Câmara dos Deputados e reassumirá a chefia da Casa Civil do Estado.
Para resolver o imbróglio, Mauro Mendes se reuniu com Botelho e com Garcia individualmente nessa terça e propôs uma pesquisa qualitativa para a escolha do candidato. A ideia é que ela fosse usada como principal critério para a definição de quem sairá como candidato da sigla a prefeito de Cuiabá.
Botelho por sua vez, fez uma contra proposta.
“Quero que ele use a qualitativa, mas também use a quantitativa, porque a pesquisa qualitiva é totalmente subjetiva. Depende de quem tá avaliando aquilo dali. E a pesquisa quantitativa, ela é numérica, científica e estatística. É aceitável no mundo todo”, explicou Botelho.
Após muita conversa e várias reuniões, a novela de quem sairá candidato à Prefeitura de Cuiabá pelo partido União Brasil segue sem o capítulo final.
“Até o final desse mês, o mais tardar dezembro, tem que estar resolvido isso. Não podemos entrar o ano sem resolver essa questão, se não fica muito ruim pra gente”, finaliza Botelho.
Comentários (1)
Eu li duas, três vezes essa matéria e não entendi qual foi o ultimato. texto ruim.