"As Seis Gerações" - Como éramos, como somos e como seremos

Estudar história geral é navegar num universo de maravilhas. Quando introduzimos o ser humano neste universo, desde os primórdios da história do mundo, o esplendor torna-se maior. As conquistas e desafios deixam clara a diferença do ser humano em relação aos demais animais; a inteligência do homem, em sua trajetória secular com novas descobertas através dos anos, mostra que o ser humano é mais do que o rei das selvas, é o único animal racional, líder do Planeta Terra.

Desde nossos ancestrais, vimos evoluindo e a experiência do adulto é vista como doutrinadora da infância. Como a terra é um planeta de grandes dimensões, há, consequentemente, diferentes experiências, que resultaram e ainda resultam em diferentes culturas.

Séculos se passaram e cada povo evoluiu com suas experiências e sua cultura, que não atingiam povos distantes pela dificuldade de contato e comunicação com estes. Diferente do que acontece hoje, com a globalização e facilidade de contato entre os povos por meio de áudio e vídeo, ao vivo, ou seja, no exato momento do contato e dos acontecimentos. Isso faz que pessoas de determinadas regiões acolham outras e repliquem seus comportamentos.

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1. Adolescência – A idade da rebeldia

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3. A velhice de ontem e de hoje – Transformações e Desafios

O jovem hoje é do mundo. As experiências dos pais atualmente são bem menos importantes do que já foram no passado. As decisões dos mais novos são individuais, baseadas em tudo que percebem de outros jovens; ou grupais, junto com aqueles com quem se identificam. Tais decisões refletem muito no modo de viver das gerações atuais.

Não sabemos os reflexos que as decisões de hoje terão nas gerações futuras, uma vez que o legado que deixaremos aos nossos descendentes, principalmente em relação ao respeito à natureza, à solidariedade e à justiça social, substituindo nosso interesse individual em prol do coletivo, tudo em busca de um mundo mais equilibrado e justo, devem ser inquestionáveis. O respeito dialético de pontos e contrapontos são essenciais a este equilíbrio.

Somos todos parte de um sistema comum que transcende o tempo. Só precisamos aprender a usar a dialética que a vida nos oferece para viver melhor em sociedade e deixar um legado para aqueles que vão nos suceder. Cada geração tem sua visão do mundo e com ela contribui, através de concordâncias e discordâncias entre ela e aquelas que a precederam, com novos aprendizados e enriquecimento cultural, melhor enfrentamento dos obstáculos e desafios da atualidade.

As mudanças na forma de viver da humanidade, as transformações culturais, sociais e econômicas ao longo do tempo deram origem às diferentes gerações que evidenciamos e estudamos desde a década de 40 do século passado, iniciando com a Geração Baby Boomers, daquele grupo de pessoas nascidas aproximadamente entre 1946 e 1964, que sempre buscou segurança e estabilidade; Geração X, do grupo de indivíduos nascidos aproximadamente entre 1965 e 1980; Geração Millennials ou Geração Y, daqueles nascidos aproximadamente entre 1981 e 1996; Geração Z ou Gen Z, dos indivíduos nascidos aproximadamente entre 1997 e 2009, estas duas mais ativistas e mais adaptáveis; Geração Alpha, daqueles nascidos a partir de 2010 até 2025, com pretensões de mudanças em prol de um futuro melhor, Geração Beta, com início no primeiro dia deste ano.

Cada uma com suas próprias características, moldadas por suas experiências, desafios e resoluções de problemas, refletindo a realidade e valor de cada geração. Todas elas têm importante papel na formação do presente e perspectivas de futuro.

Vivemos, a partir de agora, a expectativa da atual geração, a chamada de Geração Beta, que vai até o final de 2035, que chega com maior interação entre homem e máquina. Quanto às vantagens e desvantagens do novo ciclo geracional recém iniciado, só o tempo dirá. De momento, vamos discorrer sobre cada uma dessas gerações a partir da próxima semana.