Antes de ser presa, influenciadora de Várzea Grande divulgou novo jogo nos stories
Presa na manhã desta quarta-feira (2), durante operação de combate aos "jogos do tigrinho", últimas publicações de Mariany Dias nas redes sociais é sobre nova plataforma
Horas antes de ser presa, a influenciadora e estudante de odontologia, Mariany Dias, publicou diversos stories nas redes sociais divulgando uma “nova plataforma” de cassinos online, prática ilegal no Brasil.
A prisão de Mariany aconteceu na manhã desta quarta-feira (2), durante a Operação Quéfren, que cumpriu mandados em diversos estados contra uma organização criminosa especializada em jogos de azar e lavagem de dinheiro.

Dois mandados de prisão preventivas foram expedidos em Mato Grosso, um contra Mariany e outro contra Emilly Souza, também influenciadora, que é considerada foragida.

Em um dos últimos stories publicados nas redes sociais, a influenciadora diz que o novo jogo é legal e confiável.
“Lançamento de plataforma vocês sabem que a plataforma é legalizada, mínimo 10 (reais), saque 10 (reais), sem barrinha, sem taxa, sem nada, quero ver todo mundo faturando”, diz Mariany em convite aos seguidores.
Veja vídeo abaixo:
Já em outras postagens, a investigada publicava respostas de supostos usuários, que teriam faturado através das apostas feitas por meio dos links divulgados por ela.
Operação Quéfren
Segundo as investigações, Mariany e Emilly integram uma organização criminosa que operava de maneira sofisticada, contratando influenciadores para promover cassinos online ilegais em redes sociais. Os suspeitos são investigados por jogos de azar e lavagem de dinheiro.
Esses influenciadores utilizavam contas de teste (demo) para simular ganhos fictícios e atrair seguidores para as plataformas.
Além disso, eram remunerados de diferentes formas, incluindo: pagamento fixo por postagem promovendo o cassino; comissões baseadas no número de cadastros realizados nas plataformas ilegais; e percentual sobre os valores apostados pelos usuários.
13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, 23 de busca veicular, 15 de bloqueio de bens e valores, entre outras medidas cautelares foram cumpridas nos estados de Mato Grosso, Ceará, São Paulo e Pará.
O Primeira Página tenta contato com as investigadas.