Congestionamento quilométrico: cresce pontos de bloqueio do MST em MS

Manifestantes pedem condições básicas de sobrevivência e crédito para os assentamentos

O bloqueio iniciado pelo Grupo do MST (Movimento Sem Terra) na BR-262 tomou proporção e alcançou a rodovia MS-164. Iniciada em Anastácio, a 123 km da capital sul-mato-grossense, na manhã desta segunda-feira (25), a manifestação duplicou e atinge também trechos entre Antônio João e Ponta Porã. 

Imagens mostram situação na BR-164 (Vídeo: Mauro Almeida)

O congestionamento quilométrico reúne cerca de 800 manifestantes do MST-MS nas duas regiões do estado, Fronteira e Pantaneira. A reivindicação, que visa pressionar o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), bem como com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, traz como foco vistorias imediatas nas áreas apresentadas pelo MST, além de novos assentamentos, condições básicas de sobrevivência aos acampados e crédito para os assentamentos já existentes.

Leia mais

  1. Com barricada de fogo, MST bloqueia trecho da BR-262 em cidade de MS

  2. Deputada de MS leva produtos do MST para bolsonaristas

  3. Ministro Fávaro elogia MST, mas faz alerta contra invasão de terra

Em nota, o MST-MS destacou que “seguem reivindicando, porque há locais onde existem acampados há mais de 16 anos à espera de novos assentamentos. O MST está presente afirmando que a luta pela terra e a Reforma Agrária são passos essenciais para que haja soberania alimentar e alimentação saudável para todos”, esclareceu.

Bloqueio de indígenas

Na MS-156, entre Dourados e Itaporã, indígenas também fazem manifestação pela falta de água na aldeia. No trecho, os dois sentidos estão bloqueados, sem previsão de liberação.

MIDIAS FORMATO 52 fotor 2024112510152
Interdição na MS-156 por indígenas que reivindicam água em aldeia (Foto: divulgação/ Assessoria PMR)

FALE COM O PP

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso do Sul, mande uma mensagem pelo WhatsApp. Curta o nosso Facebook e nos siga no Instagram.