Influenciadoras de Várzea Grande são alvos de operação por promover “jogos do tigrinho”

Uma das influenciadoras foi localizada e presa em Várzea Grande, enquanto a outra continua foragida

Emilly Souza e Mariany Dias, duas influenciadoras de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foram alvos de mandados de prisão preventiva na manhã desta quarta-feira (2), por divulgar, fomentar e estimular a prática de jogos ilegais no Brasil.

As ações fazem parte da Operação Quéfren, que cumpre mandados em diversos estados contra uma organização criminosa especializada em jogos de azar e lavagem de dinheiro.

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Emilly Souza e Mariany Dias, influenciadoras de Várzea Grande são alvos em operação contra “jogos do trigrinho”. (Foto: Redes Sociais)

13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, 23 de busca veicular, 15 de bloqueio de bens e valores, entre outras medidas cautelares são cumpridas nos estados de Mato Grosso, Ceará, São Paulo e Pará.

A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá cumpriu cinco mandados, sendo dois de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. Mariany foi localizada e presa em Várzea Grande, enquanto Emilly continua foragida.

Segundo as investigações, a organização criminosa operava de maneira sofisticada, contratando influenciadores para promover cassinos online ilegais em redes sociais. Esses influenciadores utilizavam contas de teste (demo) para simular ganhos fictícios e atrair seguidores para as plataformas.

Além disso, eram remunerados de diferentes formas, incluindo: pagamento fixo por postagem promovendo o cassino; comissões baseadas no número de cadastros realizados nas plataformas ilegais; e percentual sobre os valores apostados pelos usuários.

Operação Quéfren 

A Operação Quéfren visa desarticular essa rede criminosa e já resultou na expedição de 70 mandados pelo 1º Núcleo de Custódia/Garantias da Comarca de Juazeiro do Norte (CE), incluindo. 

Os alvos da operação estão espalhados por várias cidades, incluindo Cuiabá e Várzea Grande, Juazeiro do Norte e Fortaleza (CE), São Paulo e Marabá (PA).

O Primeira Página tenta contato com a defesa das investigadas.

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