Investigação da morte de mulher em Sorriso leva à prisão de 10 pessoas
As investigações começaram após a morte da jovem Luana Gonçalves, de 23 anos, executada a mando de criminosos em Sorriso; três menores foram apreendidos
Uma operação da Polícia Civil de Sorriso e Lucas do Rio Verde resultou na prisão de 10 pessoas e na apreensão de três menores de idade, nesta terça-feira (11).
Os suspeitos são investigados por envolvimento em homicídio, tráfico de drogas e ocultação de cadáver, ligados a uma facção criminosa que atua na região.
As investigações começaram após o desaparecimento de Luana Bruineis Gonçalves da Silva, de 23 anos, que teria sido executada a mando de criminosos. O corpo da vítima foi encontrado no dia 3 de março, em uma área de mata na MT-560, em Sorriso, já em avançado estado de decomposição.
A polícia descobriu que os suspeitos cometeram o crime em Sorriso e fugiram para Lucas do Rio Verde, onde contaram com o apoio de outros integrantes da organização criminosa.
Com a colaboração da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os investigadores identificaram os veículos usados pelo grupo e realizaram as prisões.
Durante a operação, as equipes localizaram uma residência onde os suspeitos estavam escondidos. Na casa, foi apreendida uma grande quantidade de drogas, incluindo:
- 324 frascos de lança-perfume (loló)
- 54 porções de maconha
- 22 comprimidos de ecstasy
- 4 balanças de precisão
- 8 celulares utilizados pelos criminosos
Prisões e investigações continuam
Segundo o delegado Bruno França, a operação resultou na prisão de:
- 2 suspeitos pelo homicídio
- 2 por ocultação de cadáver
- 6 por tráfico de drogas
Além disso, três menores de idade foram apreendidos por participação no crime. “Infelizmente, vemos cada vez mais jovens sendo aliciados pelo crime organizado. Eles responderão por ato infracional e ficarão à disposição da Justiça”, afirmou o delegado.
As investigações continuam, e a polícia busca identificar outros envolvidos no crime.
O delegado explica que a morte de Luana foi “um crime com pluralidade de agentes. Cometido na no modus operandi de organização criminosa, com mandantes de dentro do sistema prisional e todo aquele sistema que que vocês, infelizmente, nós também estamos habituados”.
