Operação Jumbo: 2ª fase prende 9 por lavagem de dinheiro do tráfico por meio de postos
Grupo é ligado a facção e lavava dinheiro do tráfico por meio de postos de combustíveis, mineradora e transportadora
A Polícia Federal prendeu nove pessoas, cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, e realizou o sequestro de bens na segunda fase da Operação Jumbo, nesta quinta-feira (22), em Mato Grosso, São Paulo e Roraima. O grupo é ligado a uma facção criminosa e suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro por meio de postos de combustíveis, mineradora e transportadora.
A quadrilha, conforme a PF, movimentava milhões de reais com os crimes. Entre o material apreendido nesta quarta, estão armas e dinheiro. Os valores não foram informados.
As ordens judiciais, expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foram cumpridas na capital mato-grossense, Várzea Grande, Cáceres, Alta Floresta, Mirassol D’Oeste e Pontes e Lacerda, além das cidades de Palmeira D’Oeste (SP), Boa Vista (RR) e Mucajaí (RR).

Conforme a PF, a segunda fase foi da Operação Jumbo foi deflagrada depois da análise de informações dos celulares apreendidos na primeira fase, especialmente o aparelho do homem que é apontado como o líder da organização criminosa.
Foram identificadas outras pessoas físicas e empresas de fachada envolvidas nos crimes, segundo a Polícia Federal.
Com mais essa etapa da Operação Jumbo, já são quatro os postos de combustíveis sequestrados por determinação judicial.
Os investigados nessa segunda fase poderão responder pelos crimes de lavagem de capitais e organização criminosa. Somadas, as penas podem ultrapassar 18 anos de prisão. As investigações continuam.

Operação Jumbo: 1ª fase
A primeira fase da Operação Jumbo foi deflagrada em maio deste ano, e cumpriu oito mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em cinco municípios de Mato Grosso. Um dos presos foi o empresário Tiago Gomes de Souza, o Baleia, principal alvo da ação. Ele era dono de três postos combustíveis no nome de laranjas, e uma mineradora, todos usado para lavagem de dinheiro.
De acordo com a investigação da PF, a organização criminosa adquiria cocaína em Porto Esperidião, embalava em Mirassol D’Oeste e depois distribuía em Cuiabá. O grupo teria movimentado cerca de R$ 350 milhões em quatro anos.
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