Quadrilha furta fiações em 20 fazendas de MT e vende cobre a R$ 45/kg

Os criminosos queimavam os fios para extrair o cobre e revendiam o material; três suspeitos foram presos.

A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha responsável por furtar cabos de fiação elétrica e motores de irrigação em 20 fazendas da região de Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Os criminosos queimavam os fios para extrair o cobre e revendiam o material por valores entre R$ 40 e R$ 45 o quilo.

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Quadrilha furta fiações em 20 fazendas de MT e vende cobre a R$ 45/kg. (Foto: Reprodução/PJC)

A ação foi conduzida pelo Núcleo de Investigações de Crimes Patrimoniais da Delegacia de Sorriso, que cumpriu mandados de prisão preventiva contra três suspeitos na última sexta-feira (14). 

Dois foram detidos em Sinop e um terceiro foi preso em flagrante. Além disso, a polícia prendeu o proprietário de uma empresa que receptava os fios furtados.

Furtos aconteciam durante a madrugada

De acordo com o delegado Paulo Brambila, os criminosos atuavam sempre durante a madrugada. Eles invadiam propriedades rurais nos municípios de Sorriso, Vera, Sinop e Lucas do Rio Verde, levando cabos de eletricidade e motores de irrigação, causando prejuízos significativos aos produtores.

“O principal objetivo da quadrilha é a venda dos fios. Eles pegavam esses fios, queimavam e revendiam para algumas empresas que receptavam o produto. Acreditamos que novas prisões podem ocorrer, pois as investigações ainda estão em andamento”, afirmou Brambila.

Local de queima e empresa receptadora foram descobertos

Os investigadores identificaram que os criminosos queimavam os fios furtados em uma propriedade pertencente a um dos membros do grupo. O cobre extraído era então vendido para empresas que compravam o material sem comprovação de origem.

Após a prisão dos suspeitos, a polícia localizou a empresa que comprava os fios roubados e recuperou parte dos materiais furtados em uma fazenda na cidade de Vera. O dono do estabelecimento foi preso em flagrante e levado para a Central de Flagrantes de Sinop.

A Polícia Civil continua as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e desmantelar a rede de receptação desses materiais.

Com informações da assessoria.

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