Suspeito de matar advogado é transferido de Minas para Cuiabá

Homem identificado como Antônio Gomes da Silva foi preso nessa quarta-feira (20), em Minas Gerais

O homem suspeito de matar o advogado Roberto Zampieri, no início deste mês, deve ser transferido para Cuiabá. O suspeito, identificado como Antônio Gomes da Silva foi preso nessa quarta-feira (20), em Santa Luzia, grande Belo Horizonte (MG).

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Antônio Gomes da Silva, suspeito de matar o advogado Roberto Zampieri. (Foto: Divulgação)

Antônio passou por audiência de custódia no início da tarde desta quinta-feira (21), em Minas Gerais. O Juízo da Comarca mineira manteve a prisão e determinou o recambiamento do acusado para Mato Grosso.

De acordo com a Sesp (Secretaria Estadual de Segurança Pública), os agentes estavam aguardando a finalização dos procedimentos legais relacionados ao judiciário para efetivar a transferência, que deve ser feito com o apoio do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas).

A segundo a polícia, o suspeito de ter atirado no advogado, veio até o escritório um dia antes de cometer o crime. A ideia seria observar a movimentação pelo local, o horário de saída do advogado, e outros detalhes pra nada dar errado no dia do assassinato.

Ainda segundo a polícia, no dia 5 de dezembro, ele voltou ao local e atirou 11 vezes contra Roberto Zampieri. O delegado que investiga o crime, o advogado normalmente usava um veículo blindado, mas naquela data estava em um carro comum.

Vídeo: Reprodução

A mandante

A mulher apontada pela Polícia Civil como a mandante do crime é Maria Angélica Caixeta Gontijo, empresária e farmacêutica, da cidade de Patos de Minas (MG), que fica no Triângulo Mineiro.

A motivação do crime, de acordo com as investigações, seria pelo fato da mulher ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda no interior de de Mato Grosso. O advogado Roberto Zampieri era contra a empresária, na ação.

Com a mulher foi apreendida uma pistola 9 milímetros, o mesmo calibre da arma usada para matar o advogado.

O delegado informou responsável pelas investigações, Antônio confessou o crime durante o interrogatório, mas negou que maria angélica seria a mandante.

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