Veja o equipamento que ajudou nas buscas aos criminosos que atacaram Confresa

A unidade funciona sobre uma caminhonete modelo 4x4, com uma torre de 15 metros de altura.

Para auxiliar nas buscas aos criminosos que aterrorizaram Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, no dia 9 de abril, a Sesp (Secretaria de Estado de Segurança Pública) encaminhou para o estado de Tocantins a ERB Móvel (Estação de Rádio Base (ERB Móvel) – sistema móvel de radiocomunicação digital.

Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública de Mato Grosso) em Cuiabá. (Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)
Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública de Mato Grosso) em Cuiabá. (Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

A unidade móvel já estava na região de Confresa no dia seguinte ao ataque, para dar suporte de comunicação às atividades de busca.

Com a fuga dos suspeitos para Tocantins, a unidade seguiu para o município de Pium (TO), uma área rural a 470 km de Confresa.  

A unidade móvel é parte de um grande projeto de implantação de sistema de radiocomunicação digital nas forças policiais mato-grossenses.

UNIDADE MOVEL DE RADIOCOMUNICACAO CONFRESA 2

A unidade funciona sobre uma caminhonete modelo 4×4, com uma torre de 15 metros de altura.  Adaptada como repetidora de sinal para áreas remotas, a estação oferece cobertura em um raio de até 20 quilômetros, a partir do posto de comando.

O equipamento permite a comunicação com os Ciosps (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) de Cuiabá, Rondonópolis e outros municípios.  

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O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, que retornou de Tocantins na manhã desta sexta-feira (14), destaca a importância do suporte em radiocomunicação para as ações dos policiais que integram a força-tarefa. 

Equipamento em uso no local das buscas no Tocantins. (Foto: Reprodução)
Equipamento em uso no local das buscas no Tocantins. (Foto: Reprodução)

Segundo ele, os policiais percorrem áreas de mata com dificuldades de acesso e comunicação. Entretanto, o ERB móvel, dá suporte dentro das condições e a segurança necessárias à comunicação entre os policiais no local da operação.

Equipamento em uso no Tocantins

Busca por suspeitos

As buscas pelos suspeitos em Tocantins começou em 10 de abril, após eles fugiram de Mato Grosso e entraram no território tocantinense pelos rios Araguaia e Javaés. A operação acontece na região oeste e sudoeste do estado, na zona rural dos municípios de Pium, Marianópolis e na Ilha do Bananal, além de cidades do entorno.

Além das quatro mortes registradas nesta terça-feira (18), outros dois suspeitos tinham morrido em confrontos na semana passada.

Durante a operação também foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.

Buscas continuam

As buscas são feitas com a ajuda de cinco aeronaves enviadas por outros estados, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.

O comandante da Polícia Militar do Tocantins, Márcio Barbosa, enfatizou que os policiais só sairão da região, quando todos os criminosos forem capturados.

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